sexta-feira, junho 19, 2009

E eu aqui...

Hoje é um daqueles dias que a gente fica imaginando o porquê da vida.
Não quero ser contraditório, já que minha posição no post anterior era justamente criticar esta busca do porquê e do praquê que o ser humano tanto tem necessidade.
Hoje um conhecido foi a uma chácara com um amigo, comeram, beberam... Eu aqui no escritório tentando correr atrás do tempo e executando as atividades normais de trabalho.
Fiquei sabendo que os dois deram risada, se divertiram, viveram um dia gostoso, falaram de mulher e de sexo... Eu aqui no escritório tentando correr atrás do tempo e executando as atividades normais de trabalho.
Os dois decidiram então que era hora de voltar da chácara.
Este meu conhecido - não um amigo por que nunca tivemos um laço que me permitisse o chamar como tal e, como ele namorou uma sobrinha, pertence a um nicho que não consigo mudar o label, vou manter conhecido - então, este meu conhecido depois de umas e outras (brejas ou pingas) se esqueceu de colocar o cinto... Eu aqui no escritório tentando correr atrás do tempo e executando as atividades normais de trabalho.
Este conhecido gosta de emoções, além de se esquecer do sinto e de se esquecer que tinha bebido, se esqueceu também de que não tinha pressa pra voltar... Hummm, mas é tão bom sentir o vento pesado e quente no rosto, mexendo os cabelos e amaciando as maças da pouca idade... E eu aqui no escritório tentando correr atrás do tempo e executando as atividades normais de trabalho.
O amigo do conhecido também bebeu, também deu risadas, também se divertiu e teve um dia gostoso, a diferença foi apenas um pedaço de lona que o segurou ao assento.
Neste exato momento estou aqui no escritório tentando correr atrás do tempo e executando as atividades normais de trabalho, meu conhecido já não está perto por que se esqueceu que a vida é tão frágil que não se pode ter a emoção, ter a aventura e estar aqui 100% do tempo planejado.

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