terça-feira, junho 30, 2009
A febre passou!
O ser humano sempre pergunta o porquê de tudo, hoje eu pergunto o porquê deste sonho.
De uma hora pra outra eu me via numa cama de hospital, era uma cama inclinada, igual daquelas de dentistas que é meio sofá mais deita. Estava encostada na parede esquerda do quarto e voltada bem pra porta de entrada... Logo ali eu já via a recepção e umas enfermeiras que não vestiam necessariamente branco, mas eram muito atenciosas e com aquele olhar de "pode confiar em mim".
Uma tinha o cabelo liso e era muito bonita, tipo modelo com várias curvas. Uma que me veio dar o medicamento 1 ou 2 vezes tinha o cabelo cacheado, meio acabado de ser solto, sabe quando fica um pouco armado pra traz? Esta também foi muito atenciosa, me lembro dela pegar minha cabeça, levantar pra me dar o remédio, toda carinhosa.
O remédio era uma coisa meio verde escuro, parecia uma folha amassada mas não tinha consistencia fibrosa, era cremoso e servido nalgo que parecia um tampa de xarope, só que um pouco maior.
Tudo era muito realista, muito angustiante. Além da febre, eu estava preocupado com minha mãe, pois não aparecia em casa fazia 2 dias, estava internado e não consegui avisá-la. Alguém guardou meu celular e minha bolsa em caráter de urgência por que eu morreria se não fosse medicado e internado imediatamente.
Ao mesmo tempo que eu me sentia seguro, eu me sentia preocupado e muito debilitado.
A febre passou no terceiro dia, eu conseguia sentar, levantar, conversar com as enfermeiras que, apesar de felizes, não me olhavam com surpresa, era como se elas soubessem que eu sairia daquela e que eu era somente mais um a ser tratado por elas.
Hoje acordei com o corpo muito dolorido, olhos doloridos e muito suado. Era como se realmente eu tivesse vivido toda aquela aflição, febre e preocupação.
Não sei exatamente o que eu quero com este post de hoje... Não quero impressionar ninguém nem fazer alguém meditar sobre as implicações físicas de algo emocional, mas é evidente que o corpo somatiza o que sua mente quer que ele somatize.
Algumas vezes temos de parar e refletir se um sonho traduz um estado de espírito ou somente uma organização de idéias da forma mais racional possível.
Hoje me sinto um ex-doente. Será que esta doença foi curada? Sera que a febre realmente passou?
sexta-feira, junho 19, 2009
E eu aqui...
Não quero ser contraditório, já que minha posição no post anterior era justamente criticar esta busca do porquê e do praquê que o ser humano tanto tem necessidade.
Hoje um conhecido foi a uma chácara com um amigo, comeram, beberam... Eu aqui no escritório tentando correr atrás do tempo e executando as atividades normais de trabalho.
Fiquei sabendo que os dois deram risada, se divertiram, viveram um dia gostoso, falaram de mulher e de sexo... Eu aqui no escritório tentando correr atrás do tempo e executando as atividades normais de trabalho.
Os dois decidiram então que era hora de voltar da chácara.
Este meu conhecido - não um amigo por que nunca tivemos um laço que me permitisse o chamar como tal e, como ele namorou uma sobrinha, pertence a um nicho que não consigo mudar o label, vou manter conhecido - então, este meu conhecido depois de umas e outras (brejas ou pingas) se esqueceu de colocar o cinto... Eu aqui no escritório tentando correr atrás do tempo e executando as atividades normais de trabalho.
Este conhecido gosta de emoções, além de se esquecer do sinto e de se esquecer que tinha bebido, se esqueceu também de que não tinha pressa pra voltar... Hummm, mas é tão bom sentir o vento pesado e quente no rosto, mexendo os cabelos e amaciando as maças da pouca idade... E eu aqui no escritório tentando correr atrás do tempo e executando as atividades normais de trabalho.
O amigo do conhecido também bebeu, também deu risadas, também se divertiu e teve um dia gostoso, a diferença foi apenas um pedaço de lona que o segurou ao assento.
Neste exato momento estou aqui no escritório tentando correr atrás do tempo e executando as atividades normais de trabalho, meu conhecido já não está perto por que se esqueceu que a vida é tão frágil que não se pode ter a emoção, ter a aventura e estar aqui 100% do tempo planejado.
quinta-feira, junho 18, 2009
Cabelo!
sexta-feira, junho 05, 2009
Tanta água por debaixo da ponte! - Parte 2 - A Revanche
Aí você fica pensando: "- Preciso de um motivo supimpa pra pode escrever, algo bem bacana, algo assim, algo... algo...!" No fim tudo fica meio sem objetivo, meio "blazê", meio cafona mesmo. (quem me conhece sabe que nem sempre a palavra "cafona" significa o mesmo "cafona" que significa pra outras pessoas, portanto, be cool.)
Aí você fica meio que sem motivos pra algo que está cheio de motivos.
Claro, se estou há quase 2 anos sem escrever, eu teria milhares de posts, por que então procurar um motivo especial, tudo que aconteceu nestes 2 anos são motivos especiais.
A nossa vida é mesmo uma avalanche de informações, a minha, especialmente, é uma avalance de transformações que simplesmente me atropelam. As vezes sinto exatamente isto: estou atropelado por tudo que eu mesmo planejei. Um paradoxo, por que não se pode considerar um atropelo algo planejado. Concorda?
Enfim, em que momento - como diria minha amiga Anne Raquel - em que momento eu não contei aqui que eu começava teatro naquela época? Justamente quando parei de escrever, quando estava passando por uma fase de instrospecção e falando de "Amorômetro", eu já havia iniciado meu curso. Sim, agora já estou no 3.o ano, estou na minha 3.a montagem na escola e até participando de uma montagem fora. Passei inclusive por um diretor impostor e outro diretor surtado que me xingou de "falso do car*lho", cantou meu amigo (outro ator da peça) no Orkut e pirou numa viagem de "doença sobrenatural" com outra miga (também do elenco).
Tudo acontece na minha vida. Mas eu não posso ser contraditório ao que eu acredito "Tudo acontece por que você planejou". Como dizem os capixabas "Não tem a Kabalah? Então..." é isto que foi divulgado outro dia como "O Segredo".
Então, se tudo aconteceu, por que eu planejei, então aqui não lerão reclamações, assim um rápido reporte sobre este dois anos de ausência cibernética. Ai ai, adoooooooro escrever!
Muitos amigos apareceram, alguns mais que outros. Alguns novos, outros nem tanto. Alguns sumiram muito que já só os vejo no Orkut. Aliás, eu sei que sumi do Orkut, então quase não os vejo.
Ahhh, conheci o Peru (Lima), fui a trabalho pra lá 3 vezes.
Ahhh, tentei namorar também, uma vez, agora estou na segunda tentativa. Posso pular este assunto?
Em fevereiro de 2007 eu estava na LHS, onde fiquei 1 ano, saí e voltei. Como tudo foi "planejado", estou tentando me convencer que me demitiram por que eu queria e que voltei por que eu queria. Será que esta regra vira sempre? Não gosto de escrever sobre aquilo que conheço pouco, mas tenho bons consultores!
Saí, voltei. Viva o esquecimento!
Emagreci, engordei novamente. Viva o efeito sanfona.
Paguei dividas, me individei novamente. Viva a instabilidade financeira.
Sim, algumas temas são cíclicos, outros não, outros são bem lineares e, que bom, crescem. Meu cabelo é um destes, mas não vou gastar outro post agora com este assunto, talvez outro dia!
Sei lá, tanta coisa pra falar e dê repente me sinto meio sem assunto. Mais um paradoxo!
Será que planejei isto também????